Policial que matou mulher de 22 anos ao metralhar carro vai a júri popular
O policial acusado de metralhar um carro por confundi-lo com outro veículo e matar a tiros a jovem Haíssa Vargas Motta em Nilópolis aos 22 anos, na Baixada Fluminense em 2014, vai a júri popular nesta sexta-feira (19).
Segundo o G1 Rio de Janeiro, dez tiros acertaram o carro em que a jovem estava com amigos. O crime foi gravado pelas câmeras da viatura. O PM se debruçou na janela e começou a atirar. Só depois, determinou que o carro parasse.
Ao descer do carro, os PMs ouviram um pedido de socorro. Haíssa havia sido atingida nas costas. Duas amigas entram na viatura com a vítima, enquanto ela era levada para um hospital.
O grupo voltava de uma festa, quando o carro foi confundido pelos policiais. O PM Carlos Henrique Ribeiro Furtado reconhece o erro. O cabo Delviro Anderson Ferreira, que dirigia o carro, e o soldado Márcio José Watterlor Alves, que fez os disparos, foram expulsos.
Apenas Watterlor vai a juri popular nesta sexta. Isso porque a Justiça entendeu que o motorista não induziu o colega a fazer os disparos.
Watterlor responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar com impossibilidade de defesa da vítima. Ele também vai responder pela tentativa de homicídio dos outros quatro passageiros.
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